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quarta-feira, 6 de março de 2013

Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr, é encontrado morto em São Paulo


O vocalista da banda Charlie Brown Jr, Chorão, foi encontrado em seu apartamento, na rua Morás, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, no final da madrugada desta quarta-feira (6)
. O cantor morava em Santos (SP), mas costumava ficar nesse prédio na zona oeste quando vinha a São Paulo. Policiais militares da 1ª Companhia do 23º Batalhão foram acionados para o local por volta das 5h, mas equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) já estavam no endereço e haviam constatado a morte do cantor. Segundo a polícia, Chorão não tinha sinais de agressão pelo corpo. Policiais civis do 14º Distrito Policial (Pinheiros) também confirmaram a morte do cantor, mas ainda não sabiam a causa do óbito. Alexandre Magno Abrão, nome de batismo de Chorão, iria completar 43 anos no dia 9 de abril. Ele era cofundador da banda santista, formada em 1992. O baixista do Charlie Brown Jr., Champignon, foi o primeiro amigo a chegar ao prédio em que o músico morava, após a notícia da morte do cantor. O músico estava desolado. Ele subiu ao oitavo andar para acompanhar o trabalho da equipe de perícia. O baixista Champignon foi o primeiro integrante a chegar ao prédio Champignon chega ao prédio onde Chorão foi encontrado morto, em SP (Foto: Reprodução/Record) Chorão era o vocalista e principal letrista do Charlie Brown Jr., que se formou em 1992 na cidade de Santos (SP). O cantor foi o único músico que esteve em todas as formações da banda santista. Ícone entre os jovens, a banda Charlie Brown Jr. emplacou vários hits, como Proibida pra Mim, Só por Uma Noite, Dias de Glória e Vou te Levar. O grupo lançou nove álbuns de estúdio, dois discos ao vivo, duas coletâneas e seis DVDs. Em 2009, a banda liderada por Chorão ganhou o prêmio Grammy Latino com o álbum Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva, da fase em que o vocalista estava separado dos companheiros Marcão e Champignon. Confira também * Chorão trabalhava em música nova. Ouça! * Chorão discute com Champignon no palco * Banda participou do Legendários. Reveja * Fãs tatuam o rosto de Chorão no corpo. Veja Apaixonado por skate, Chorão criou uma pista indoor chamada Chorão Skate Park, em Santos. Chorão participou de diversos campeonatos e foi vice-campeão paulista. O apelido Chorão, inclusive, foi dado nesta época. Quando estava observando os colegas andar de skate, um deles, para tirar sarro dele, disse "não chora!". Chorão também era cineasta. Ele fez o roteiro do filme O Magnata (2007), com Paulo Vilhena no elenco, que conta a história de um playboy revoltado. Como empresário, o cantor também tinha uma linha de roupas em estilo street, a DO.CE, fundada em 2009. O próximo show da banda estava marcado para o dia 22 de março, em Campo Grande, no Rio.

segunda-feira, 4 de março de 2013


Cientistas anunciam primeiro caso de cura funcional da Aids Paciente Timothy Brown passou por transplante de medula óssea cujo doador apresentava mutação genética rara

Uma equipe de virologistas dos Estados Unidos anunciou nesse domingo (3) o primeiro caso de cura funcional da Aids, envolvendo um menino que nasceu com o HIV transmitido pela mãe.
Não se trata de uma erradicação do vírus, mas sua presença é tão débil que o sistema imunitário do organismo está em condições de controlá-lo sem qualquer tratamento antirretroviral, explicaram os pesquisadores.
A única cura total da Aids oficialmente reconhecida ocorreu com o americano Timothy Brown, conhecido como o paciente de Berlim, declarado livre do HIV após realizar um transplante de medula óssea de um doador que apresentava uma mutação genética rara que impede o vírus de penetrar na células.
O transplante visava salvar Brown de uma leucemia.
O menino em questão, que mantém o HIV sob controle, recebeu antirretrovirais menos de 30 horas após seu nascimento. Durante a gestação, a mãe não foi tratada contra a Aids.
Conheça os famosos portadores do vírus da Aids

O tratamento precoce explica sua cura funcional, ao bloquear a formação de reservas de vírus dificilmente tratáveis, assinalaram os pesquisadores na 20ª Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), realizada neste final de semana em Atlanta, Geórgia.
Estas células contaminadas "adormecidas" relançam a infecção na maior parte das pessoas soropostivas semanas após a suspensão do tratamento com anti-retrovirais.
"A realização de uma terapia antirretroviral muito cedo nos recém-nascidos pode permitir uma longa remissão sem antirretrovirais, ao impedir a formação destas reservas virais ocultas", destaca a doutora Deborah Persaud, do Centro de Crianças do Hospital Universitário Johns Hopkins de Baltimore (Maryland), principal autora do estudo.
Isto foi o que aconteceu com a criança, segundo a especialista.
As análises mostraram uma redução progressiva da presença viral no sangue dos recém-nascidos, até o vírus se fazer indetectável no 29º dia de tratamento.
O menino foi tratado com antirretrovirais até seus 18 meses de idade, quando o tratamento foi suspenso. Dez meses depois, os exames não detectaram qualquer presença do HIV no sangue.
Os exames realizados posteriormente não revelaram a presença do HIV no sangue do menino.
O desaparecimento do HIV sem tratamento permanente é algo extremamente raro, e observado apenas em 0,5% dos adultos infectados, cujo sistema imunológico impede a reprodução do vírus e o converte em clinicamente indetectável.
Tratamento da Aids inclui até sexo, dizem especialistas
Os especialistas afirmam que o caso pode mudar a atual prática médica, ao revelar o potencial de um tratamento antirretroviral muito cedo, após o nascimento de crianças com altos riscos potenciais.
O primeiro objetivo é, destacam, impedir a transmissão do vírus da mãe para o filho.
Os tratamentos antirretrovirais em mães portadoras do HIV durante a gestação permitem atualmente alcançar este objetivo em 98% dos casos, destacam os especialistas.
O estudo foi financiado pelos institutos nacionais de saúde e pela Fundação Americana para a Pesquisa da Aids.

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